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A mostrar mensagens de novembro, 2019

Mesquita: A paixão pelo futebol

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Foi um avançado do Gil Vicente dos que jogava de dentes cerrados. Ainda hoje, aos 82 anos, é um adepto fervoroso, um quase fanático, que vive o futebol - meio século depois - como o vivia no tempo em que jogava. Quando perdia atirava as chuteiras com violência, zangava-se, tal como hoje, se zanga em frente à televisão ou no estádio do seu clube de toda a vida, de quem continua fielmente sócio e espectador. Assume que usava tudo para bater os corpulentos defesas-centrais na sua obsessão pelo golo. Não sabe quantos marcou na sua vida inteira de futebolista, mas lembra-se que numa só época marcou 35 golos. Usava ambos os pés e a cabeça da mesma forma exímia para os concretizar não se deixando ficar na área à espera das oportunidades. Quando ia marcar um penalti escolhia o pé com que ia chutar. Movimentava-se no meio campo adversário à procura da bola, contrariando as ordens do seu treinador, apesar de ter 1,75 m, da fome por que passou e que lhe limitou a capacidade física no início da