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A mostrar mensagens de dezembro, 2019

Cândido Soares, “Russo”

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Começa a falar e as lágrimas rolam-lhe pela cara abaixo, não consegue conter a emoção das recordações que guarda. Foi um dos jogadores mais acarinhados pelos gilistas, pelos barcelenses, quer pela sua superior qualidade futebolística, quer pela sua figura de jovem franzino, loiro. Um ídolo, uma verdadeira coqueluche dos adeptos do Gil Vicente. Veio da vizinha vila de Fão para jogar em Barcelos com apenas 16 anos pela mão do treinador Eduardo “espanhol”. Ficou a viver na sua casa. Por cá jogou até perto do final da sua carreira. Aqui casou e ficou a viver até hoje como um barcelense de gema. Ainda hoje é reconhecido pelos mais velhos que não se esquecem do seu nome, das suas exibições, do seu estilo. A cada recordação emociona-se. A voz embarga-se e não contém as lágrimas. Foram muitos os golos, muitos os momentos de glória, muitas as histórias que ficaram de uma vida inteira de futebolista… e depois de treinador. Chegou ao Gil em 1967, para jogar como sénior (para isso era preciso